Também conhecido como Ransomware, o sequestro de dados é um tipo de código malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, geralmente através do uso da criptografia, e que exige pagamento de resgate para restabelecer o acesso ao usuário. Este pagamento geralmente é solicitado através de moedas digitais como o Bitcoin, pela maior dificuldade de rastreio e vínculo com o infrator.

Ao contrário do que muitos pensam, este tipo de ataque não é direcionado apenas às grandes empresas e podem atingir qualquer computador/servidor de qualquer tipo de empresa. Segundo pesquisa do Beazley Group, 71% dos ataques atingem pequenas e médias empresas e seus prejuízos excederam os $ 8 bilhões de dólares em 2018 segundo a Cybersecurity Ventures.

No início, não tínhamos muitos recursos para prevenção, a não ser o backup em meio externo desconectado do servidor (preferencialmente fita ou nuvem), a gestão de privilégios e a gestão de atualizações de segurança para eliminação das vulnerabilidades. Hoje em dia, já é possível adotar tecnologias capazes de identificar o processo de criptografia, bloqueá-lo e reverter suas alterações.

No entanto, as medidas anteriores ainda se fazem necessárias e adicionaria ainda algumas medidas adicionais:

• Restrição do acesso à internet dos usuários para evitar contato com centrais de comando de malwares;
• Evitar a publicação dos serviços de terminal diretamente na internet. Recomenda-se o acesso via VPN ou quando não for possível, que a publicação tenha ao menos restrição de origem por geo-localização;

Com todas estas medidas, você reduz bastante as possibilidades de infecção e evita o transtorno de ficar com seus dados inacessíveis.

 

Por Filipe Moraes, diretor da f1+ tecnologia